O final dos anos 60 trouxe uma revolução nos costumes, no comportamento e na política. No campo cultural floresceu a contracultura, rompendo paradigmas vigentes. No Brasil daquela época havia um cenário de repressão, sobretudo às liberdades de expressão e artística. E, em uma perspectiva ainda maior, estudantes revoltados em quase todos os países do mundo – inclusive aqui, nesta nação quase continental – começaram a questionar o tradicionalismo político e os costumes autoritários. A partir daí, passaram a fazer parte do cotidiano valores como o pacifismo, feminismo, ecologia, som pop, contracultura e música de protesto.
Esse cenário sócio-político foi o embrião para um movimento brasileiro de ruptura cultural que trouxe uma nova estética e fez eclodir a geleia geral que anunciava: era proibido proibir. Viva Maria ia, ia! Viva Iracema ma, ma, ma, ma! Estava inaugurado – naquele outubro de 1967 – o tropicalismo, movimento de vanguarda trazendo em seu bojo o sincretismo artístico: arte pop, samba, baião, iê, iê, iê, novidades de consumo, cinema e a antropofagia modernista de Oswald de Andrade.
Foi assim que a Tropicália – liderada por Caetano Veloso e Gilberto Gil – tornou-se referência musical no Brasil e no mundo. E ainda hoje exerce esse poder! Na esteira de comemorações pelos seus 40 anos ainda pontuam eventos, como a exposição Tropicália – Uma Revolução na Cultura Brasileira, que já passou por Berlim, Chicago, Nova York, Londres e esteve em cartaz também no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro.
Portanto, para continuar na utopia estética desta viagem tropicalista, Carlinhos Perdigão (bateria, direção geral, concepção artística e performances literárias) e o grupo que o acompanha – Chico Saga (voz e direção musical) Marcelo Pinheiro (guitarra e vocal de apoio), Vitor Fontenele (baixo), Regina Primo (locução, vídeos-cenários e cenografia), Renata Holanda (fotografias), Joanice Sampaio e Júlio Maciel (performances lítero-teatrais) – desejam mostrar a música e a poesia desse movimento com o projeto Força Tropical. Como afirma Perdigão: “este projeto busca apresentar a arte tropicalista em meio a vídeos-cenários que explorarão imagens, filmes e poemas desta época emocionantemente histórica, inauguradora de linguagens e ainda simbologicamente intérmina”.
Esse cenário sócio-político foi o embrião para um movimento brasileiro de ruptura cultural que trouxe uma nova estética e fez eclodir a geleia geral que anunciava: era proibido proibir. Viva Maria ia, ia! Viva Iracema ma, ma, ma, ma! Estava inaugurado – naquele outubro de 1967 – o tropicalismo, movimento de vanguarda trazendo em seu bojo o sincretismo artístico: arte pop, samba, baião, iê, iê, iê, novidades de consumo, cinema e a antropofagia modernista de Oswald de Andrade.
Foi assim que a Tropicália – liderada por Caetano Veloso e Gilberto Gil – tornou-se referência musical no Brasil e no mundo. E ainda hoje exerce esse poder! Na esteira de comemorações pelos seus 40 anos ainda pontuam eventos, como a exposição Tropicália – Uma Revolução na Cultura Brasileira, que já passou por Berlim, Chicago, Nova York, Londres e esteve em cartaz também no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro.
Portanto, para continuar na utopia estética desta viagem tropicalista, Carlinhos Perdigão (bateria, direção geral, concepção artística e performances literárias) e o grupo que o acompanha – Chico Saga (voz e direção musical) Marcelo Pinheiro (guitarra e vocal de apoio), Vitor Fontenele (baixo), Regina Primo (locução, vídeos-cenários e cenografia), Renata Holanda (fotografias), Joanice Sampaio e Júlio Maciel (performances lítero-teatrais) – desejam mostrar a música e a poesia desse movimento com o projeto Força Tropical. Como afirma Perdigão: “este projeto busca apresentar a arte tropicalista em meio a vídeos-cenários que explorarão imagens, filmes e poemas desta época emocionantemente histórica, inauguradora de linguagens e ainda simbologicamente intérmina”.
SERVIÇO
Espetáculo “Força Tropical – Uma Viagem Lítero-Musical à Tropicália”, com Carlinhos Perdigão e banda.
30/01/10.
Horário: 20 horas.
SESC-Iracema.
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
