O filme cearense “As Mães de Chico Xavier”, que está em fase de finalização, vai encerrar, no dia 1° de abril deste ano, as comemorações do centenário de nascimento do médium mineiro, que mais uma vez é destaque numa produção cinematográfica. O longa-metragem, dirigido por Glauber Filho e Halder Gomes, é uma produção da Estação Luz Filmes, com distribuição da Paris Filmes e apoio promocional da Globo Filmes e Telecine. No elenco estão nomes como Nelson Xavier, Caio Blat, Vanessa Gerbelli, Herson Capri, Via Negromonte e Tainá Muller, entre outros.
Antes dessa estreia comercial, o filme cumprirá um calendário de 20 avant-premières em 18 capitais brasileiras e mais as cidades de Uberaba e Pedro Leopoldo (MG), cidades onde Chico viveu. A produção também abrirá no dia 24 de março, o I Festival de Cinema Transcendental, em Brasília (DF). E no dia 31 de março, véspera da estréia em circuito nacional, o filme encerra a Mostra de Cinema Transcendental, em Fortaleza.
“As Mães de Chico Xavier” é baseado em fatos reais. Conta a história de três mães que terão em comum a busca de consolo e esperança no médium mineiro Chico Xavier. Ruth (Via Negromonte) sofre pelo filho, um jovem envolvido com drogas; Elisa (Vanessa Gerbelli) repensa sua vida após a perda do pequeno Theo (Gabriel Pontes); e Lara (Tainá Muller) é uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada.
Receptividade
Como acontece com outros longa-metragens, a produção realiza exibições-teste para sondar a receptividade do público. A Agência da Boa Notícia acompanhou no último sábado, uma dessas sessões e constatou o impacto emocional que o filme provoca. Antes da exibição, o produtor Luís Eduardo Girão esclareceu que o filme está em fase de finalização. A cópia mostrada ainda estava sem os efeitos especiais e sem a trilha sonora original, que está a cargo do compositor mineiro Flávio Venturini.
Pelas opiniões de alguns presentes, o filme tem tudo para repetir o êxito de produções recentes na linha do cinema transcendental, como “Bezerra de Menezes, o Diário de um Espírito”, “Chico Xavier – O filme”, e “Nosso Lar”. Maria Nilta Alves, servidora pública, afirmou: “Chorei de emoção. É muito bonita a mensagem de consolo às mães”. Diane Espíndola Freire, evangelizadora infantil do Grupo Espírita Paulo e Estêvão, disse que uma palavra que traduz o filme é “esperança”.
Para a psicóloga Mariana Freire Pitta Pinheiro, a mensagem que o filme deixa é que “a vida é um bem maior”. Na opinião de Erasmo Lousada, luthier, “a história vai acontecendo, o conteúdo vai chegando de maneira sutil e profunda”. A seu lado, Rita Stella Lousada, produtora de TV, declarou: “não tem como não sair sem uma mensagem boa, não tem como não ser tocado pela mensagem”.
Sérgio Nunes, advogado, considerou o filme impactante. “Mexeu com o lado subjetivo de cada um. Produz uma reflexão sobre a vida e após ela, faz a pessoa pensar em como se programar para a outra vida”. Para Olga Maia, Secretária Regional-Nordeste da Federação Espírita Brasileira, “é um filme simples e profundo. Traz para os corações sofridos, pela perda dos entes queridos, um grande consolo.”
Saiba mais sobre o filme
“As Mães de Chico Xavier” foi filmado em película 35mm nos meses de abril e maio de 2010, com locações nas cidades de Guaramiranga, Pacatuba, e também em Fortaleza, no Ceará, tendo as filmagens sido concluídas em Pedro Leopoldo (MG), terra natal de Chico Xavier. O filme é inspirado no livro “Por Trás do Véu de Isis”, do jornalista e escritor Marcel Souto Maior, com roteiro original de Glauber Filho e Emmanuel Nogueira. Luís Eduardo Girão é o produtor e a produção executiva está a cargo de Sidney Girão e Leonardo Leal. A Estação Luz Filmes é responsável pela produção de “Bezerra de Menezes – O Diário de Um Espírito”, de 2008, surpreendente sucesso de público, com mais de 500 mil espectadores e que alavancou o gênero transcendental no Brasil, e também co-produtora dos longas “Chico Xavier”, “Área Q” e “O Filme dos Espíritos”.
