Sem Sol inicia a programação de junho.
A mostra Documentário: desvio e descoberta, do Cineclube Vila das Artes apresenta nesta quarta, 01, o documentário Sem Sol (França, 1984), de Chris Marker. A obra lança luz às reflexões sobre o tempo e a memória coletiva expressas em palavras e imagens de lugares como Japão e África. Dois polos extremos da sobrevivência. È considerado um filme-ensaio, onde uma mulher lê cartas imaginárias de um cineasta imaginário, cobertas por imagens reais.
Marker explica: “O texto não comenta as imagens, assim como as imagens não ilustram o texto. São duas séries de seqüências que, evidentemente, chegam a se cruzar e criar signos; mas seria cansativo tentar confrontá-las. O melhor, portanto, é tomá-las na desordem, na simplicidade e no dédoublement, como convém tomar todas as coisas no Japão.”.
A sessão acontece às 17h, na Vila das Artes. A entrada é gratuita. Interessados em receber comprovante de participação devem enviar email para estagioaudiovisualviladasartes@gmail.com.
A mostra traz filmes que traçam um recorte da estética documental na segunda metade do século XX.
A Vila das Artes fica na Rua 24 de Maio, 1221, Centro. Informações pelo 85. 3252-1444. viladasartesfortaleza.blogspot.com
