Capa do primeiro disco da Banda.
Como os leitores que sempre estão aqui pelo Papo devem lembrar, estivemos no último April Pro Rock conferindo o festival de perto. Pra quem não sabe, o APR revelou o mangue beat de Chico Science e a cena cultural de recife no início dos anos 90 para o Brasil.
E foi vendo os shows de artistas consagrados como Arnaldo Antunes e novas revelações da MPB como, Tulipa Ruiz e Karina Buhr, e nomes alternativos como, Feiticeiro Julião, Holger, que também ouvimos e gostamos dos pernambucanos do Mamelungos. Os caras fizeram um dos melhores shows do APR, no qual vão foram rock ao frevo. É diversidade sonora. A banda que lançou o CD homônimo traz um repertório autoral que não decepciona. Da primeira a última faixa, os Mamelungos demonstram as condições que os podem levar para um público mais amplo e também às rádios.
O disco já inicia bem com De galho em galho, uma canção meio regueada na qual o cavaquinho imprime sua marca assim como em várias faixas. O samba–rock de Ipê amarelo. O pop presente em Pedaço e Algodão. O saudosismo dos carnavais em Fanfarra.
Mamelungos é isso: reserva de bons momentos pra ouvir e lembrar que em meio a tanta coisa ruim produzida e veiculada na grande mídia, existe vida inteligente na música do Brasil. Para conhecer o som: http://www.myspace.com/mamelungosderecife
