CCBNB-Fortaleza realiza dois espetáculos cênicos gratuitos – um do Rio Grande do Norte e o outro do Rio de Janeiro –, no Theatro José de Alencar e no Teatro SESC Emiliano Queiroz, ambos no centro da cidade, neste fim de semana
O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza realiza dois espetáculos cênicos gratuitos neste fim de semana (de sexta-feira a domingo, do dia 31 de maio a 02 de junho), no centro da cidade.
O primeiro espetáculo acontecerá no Theatro José de Alencar, nesta sexta-feira, 31, às 19h30, e no sábado, 1º, com apresentação de duas sessões, às 18h e às 20h.
É a peça teatral Retrato do Artista Quando Coisa, encenada pela Bololô Companhia Cênica, do Estado vizinho do Rio Grande do Norte, dirigida pela Companhia Luna Lunera de Teatro, de Belo Horizonte, capital do Estado brasileiro da região Sudeste, Minas Gerais. O espetáculo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2011 e realizou temporada de estreia em 2012 e 2013.
O espetáculo é livremente inspirado no livro homônimo do poeta, fazendeiro e advogado Manoel Wenceslau Leite de Barros, nascido em 19 de dezembro de 1916 (tem 97 anos de idade), no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá, em Cuiabá, capital do Estado brasileiro do Mato Grosso (MT), hoje radicado em Campo Grande (MT).
Retrato do Artista Quando Coisa é, antes de tudo, um convite à brincadeira, ao encantamento, à desconstrução das palavras acostumadas à linguagem dos pássaros e das pedras, ao deslimite. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 18 anos.
O Tempo como protagonista
O segundo espetáculo acontecerá no Teatro SESC Emiliano Queiroz nesta sexta-feira, 31, sábado, 1º, e domingo, 02, sempre às 20 horas.
A peça Bodoncogó será encenada pela Companhia Teatro Epigenia, do Rio de Janeiro, com texto do contista, poeta e subeditor de Cultura do jornal Correio da Paraíba [da capital João Pessoa (PB)], Astier Basílio, natural de Campina Grande (PB), e direção de Gustavo Paso. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 14 anos.
O projeto de encenação do conto de autoria de Astier Basílio conta a história de Bodocongó, uma cidadezinha perdida no mapa, onde mora um visionário, meio poeta, meio cineasta, que filma o tempo durante um período de 40 anos. O tempo é o seu protagonista.
As relações estabelecidas pelos personagens refletem as contradições dos relacionamentos humanos, estabelecendo um convite à introspecção e ao desnude da psiquê.