Sílvia Moura é artista das conexões possíveis, entre o corpo e o pensamento. Comunica-se através das mais diversas mídias, utilizando a dança, a performance e a palavra como principais pontes para essa viagem, entre sua vida e o olhar do público. Relação essa que permeia sua “dança-desabafo”, tornando-a uma das artistas mais emblemáticas no que diz respeito à Educação, Produção e Difusão da Dança no Ceará. O espetáculo trata sobre a relação da dançarina com o passar do tempo no corpo, criando um paralelo com a nossa construção do belo, do efêmero ou duradouro. (Foto: Divulgação)
Programação
Dias 27 e 28 de dezembro
A Dança Nossa de Cada Dia ou De Dentro do Cuidar ou De Como Seria Se…
Salvo o que sobra para refazer meu Corpo e habitar a Cidade. E transbordo, A Dança Nossa de Cada inicia. Então quero dividir as ideias, as sensações, quero falar sobre algumas coisas. Chega o momento, vazo. E assim, preciso de outras pessoas para estar junto, para pensar sobre, para discordar, para seguir. Venha, segure minha mão, olhe para mim com todo o brilho do seu olhar. Eu estarei inteira.
Classificação: Livre
Dias 29 e 30 de dezembro
É Proibido Dançar
Quando Silvia Moura chegou aos 50 anos de idade, no dia 11 de novembro de 2014, o ator, diretor e pesquisador Ricardo Guilherme escreveu publicamente, virtualmente, poeticamente: “Sílvia, obsesSilvia, Moura bailarina, que dança palavras com a trilha sonora de si mesma, em coreografias de acontecimentos. 50 anos de toda militância e toda implicância por tudo. Em nome do Todo e para todos. Abraço nota dez pelo seu dia onze”. Agora, o artista que tem 45 anos de atuação no teatro e uma teatrografia de mais de cem espetáculos realizados, junta-se à bailarina no trabalho É Proibido Dançar, realizado através do programa formativo Trajetos de Criação, da XI Bienal Internacional de Dança do Ceará.
Classificação: 18 anos
Serviço
De 21 a 30 de dezembro, às 19h, no Teatro Dragão do Mar
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).