O XIII Folgança – Encontro dos Grupos da Cultura Popular Tradicional, acontece a partir desta quinta-feira, 16, e segue até o dia 26 de maio. Dentro da programação, será realizado o Seminário “Folgar, dançar e cantar como práticas de cura necessárias na contemporaneidade”, que aborda o tema por meio de palestras, rodas de conversa e oficinas com a participação de grupos de cultura popular e Mestres da Cultura.
Foto: Jarbas Oliveira/Secult
O Folgança promove ainda, no dia 23, uma solenidade de entrega de placas em reconhecimento aos grupos participantes no Teatro do Cuca Pici; e no dia 24 de maio, um intercâmbio cultural no Centro Cultural Zé Testinha, além de apresentações culturais dos grupos nos dias 25 e 26 de maio, no Parque Rachel de Queiroz. A programação é gratuita.
O Seminário conta com apoio do Grupo de Estudos em Cultura Folclórica Aplicada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceara (IFCE) – Campus Fortaleza (LPCT) – Grupo MiraIra; e traz reflexões sobre a importância do dançar no âmbito da saúde do corpo e do psíquico e nos aspectos sociais e culturais. Apresenta conhecimentos de saberes acadêmicos e empíricos retratados pela prática do saber e viver.
A programação começa na quinta-feira, 16, às 19h, com a palestra “Dançar como prática de cura necessária na contemporaneidade”, ministrada pelo professor doutor do IFCE, Emmanuel Alves Carneiro. “Além das formações, o seminário é uma oportunidade cultural de promover um grande encontro entre os grupos de projeção folclórica, que se dedicam a estudar as matrizes, gestualidades e estética tradicionais”, afirma Lourdes Macena, diretora do Grupo MiraIra.
Na sexta-feira, 17, a primeira mesa será às 14h, tratando sobre “A dança no Quilombo: sentidos, significados e relações de ancestralidade(s)” e conta com a participação da Mestra Maria de Tiê (foto), do Quilombo de Porteiras, e da dançarina angolana Bombo Zua. A segunda mesa, às 16h, traz o Mestre Cacique João Venâncio, do povo Tremembé de Almofala, e Antônia Kanindé, do povo Kanindé de Aratuba, em conversa sobre “A dança do Torém quando dançada pelo branco – Reflexões”.
As Oficinas de Danças Tradicionais acontecem na sexta-feira (17) e no sábado (18), explorando toda a diversidade e potencial da linguagem da dança. Além das danças do Quilombo dos Souzas (Porteiras/CE), engloba as do Pará e de Angola, além de abordar o tema “Danças tradicionais em criações docentes”.
Serviço
Seminário “Folgar, dançar e cantar como práticas de cura necessárias na contemporaneidade”
Data: De 16 a 18 de maio
Local: Espaço Cultural MiraIra – IFCE- Campus Fortaleza
Av. Treze de Maio, 2081 – Benfica, Fortaleza
Gratuito
Mais informações: https://www.instagram.com/associacaocantodajandaia/
PROGRAMAÇÃO
Dia 16/05 (Quinta-feira)
19h – Solenidade e palestra de abertura: Dançar como prática de cura necessárias na contemporaneidade
Palestrante: Emmanuel Alves Carneiro – Prof. Dr. IFCE
Apresentação do Maracatu Az de Ouro
Dia 17/05 (Sexta-feira)
14h – Mesa 1 – A dança no Quilombo: sentidos, significados e relações de ancestralidade(s)
Participantes:
Mestra Maria de Tiê – quilombo de Porteiras/CE
Bombo Zua – dançarina angolana
Mediadora: Circe Macena
16h – Mesa 2 – A dança do Torém quando dançada pelo branco – reflexões
Participantes:
Mestre Cacique João Venâncio – Povo Tremembé de Almofala
Antônia Kanindé – Indígena do povo Kanindé de Aratuba
Mediadora: Simone Castro
18h às 20h – Oficinas de Danças Tradicionais
Danças tradicionais em criações docentes – Circe Macena
Danças do Quilombo dos Souza – Porteiras/CE – Mestra Maria de Tiê
Dia 18/05 (Sábado)
9h – Mesa 3 – Quando a dança é cura ou porque dançamos
Dançarinos e brincantes dos grupos participantes do Folgança
Mediadora: Lourdes Macena
Oficinas de Danças Tradicionais
14h – Danças Angolanas – Bombo Zua
16h – Danças do Pará – Regina Mesquita e Eracyldo Viana