A Rádio MEC estreia, neste domingo, 11, o seriado “Orlando Silva, o cantor das multidões”, produção inédita apresentada pelo jornalista e escritor Ruy Castro. Em três episódios, o programa vai ao ar na emissora pública com edições semanais às 21h. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
A série original é dedicada a Orlando Silva, um dos maiores intérpretes do Brasil, e promete surpreender os ouvintes, já que o cantor morreu há quase 50 anos e já estava esquecido pelas gravadoras e pelo rádio. Cada edição do seriado destaca um dos gêneros musicais em que Orlando se superou: samba, fox e valsa.
“Você será apresentado a um insuperável cantor romântico, mas de enorme modernidade para os anos 30 e 40 do século passado. E tão versátil que podia encarar gêneros tão díspares”, afirma Ruy Castro no episódio de estreia “Orlando canta sambas”. Nas semanas seguintes, o público vai conferir “Orlando canta foxes” e “Orlando canta valsas”.
A produção de Ruy Castro, Heloisa Seixas e Julia Romeu está disponível em diversas plataformas. Além de acompanhar no dial da emissora, os ouvintes podem conferir o conteúdo exclusivo no app Rádios EBC, na transmissão em streaming no site da emissora pública e em formato podcast pelo Spotify.
Primeiro episódio
Em “Orlando canta sambas”, episódio de estreia da série, Ruy Castro destaca a grandeza de Orlando Silva como um dos maiores cantores populares do mundo. O jornalista lembra que o título de “o cantor das multidões” foi dado pelo locutor Cesar Ladeira, depois que Orlando atraiu uma enorme plateia improvisada na praça em frente a uma estação de rádio e cantou à capela da sacada, durante uma turnê em São Paulo em 1938.
Ao longo da atração, Ruy Castro resgata sambas emblemáticos interpretados com maestria por Orlando Silva. São eles: “Alegria”, de Assis Valente e Durval Maia; “Juramento falso”, de J. Cascata e Leonel Azevedo; “Meu romance” e “Lágrimas de homem”, de J. Cascata; “Atire a primeira pedra”, de Ataulpho Alves e Mario Lago; “Boêmio”, também de Ataulpho, mas com o parceiro J. Pereira; e “Errei… erramos”, só de Ataulpho; “Amigo leal”, de Benedito Lacerda e Aldo Cabral; “Uma dor e uma saudade,” de Zé Pretinho e Reis Saint-Clair; “Preconceito,” de Marino Pinto e Wilson Batista; “Faixa de cetim,” de Ary Barroso; “Tua beleza”, de Bide e Marçal; “Brasa”, de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins; “A primeira vez,” de Bide e Marçal; e “Aos pés da cruz,” de Marino Pinto.